Paulo Cesar Teles
ABSTRACT
The present manuscript presents, describes and analyzes the work "Antigenous 2.021 - Currency Resistances", an interactive sculpture that sets, guides and induces its audience to act and contemplate of a poetic diversity composed of sound expressions, ranging from synthetic textures to understandable noises and sounds, and colorful luminous animations (pulsating and flowing) on pictures in classic frames with organic expressions in high relief, whose holes at the top of their reliefs emanate spot lights (in laser).
The installation brings in its poetics the purpose of evoking intimate memories, concerns and feelings about invasions (ours and others) and resistances suffered, committed and expressed, based on the protagonism established by the audience through the linear approach of people in front of pieces on display.
Resumo: O presente manuscrito apresenta, descreve e analisa a obra "Antigenous 2.021 - Current Resistances", uma escultura interativa que ambienta, conduz e induz a sua audiência à realização e à contemplação de uma diversidade poética composta de expressões sonoras, que variam de texturas sintéticas à ruídos e sonoridades compreensíveis, e animações luminosas coloridas (pulsantes e em fluxo) sobre quadros em molduras clássicas com expressões orgânicas em alto-relevo, cujos orifícios no topo de seus relevos emanam luzes pontuais (em laser).
A instalação traz em sua poética o propósito de evocar íntimas lembranças, inquietações e sensações acerca de invasões (nossas e alheias) e resistências a elas sofridas, cometidas e externadas, a partir do protagonismo estabelecido pela audiência por meio da aproximação linear das pessoas diante das peças em exibição.
- "Antigenous (2010) foi a primeira instalação sonora que concebemos (em 2005) em sistemas digitais, que combinam esculturas sonoras e interatividade por ação corporal durante a sua execução. Nela, a interação dos indivíduos com o sistema proposto metaforiza uma relação “endossistêmica” entre corpos invasores e sistemas receptores e reagentes." (TELES, P. (2019). Arte Tecnológica Processual Sem Toques: Experiências Endoestéticas sob Perspectivas Transculturais. New York. Artech 2019 proceedings)Google Scholar
- Em 2005, em parceria com o músico Aidan Boyle, Paulo Teles passou a desenvolver interfaces que ativavam e alteravam os estados de expressões sonoras, imagéticas e/ou luminosas, apenas com movimentos de aproximação e afastamento de corpos e objetos. A síntese deste estudo, contextuado de modo sistêmico no campo da Arte Tecnológica, resultou na tese de Doutorado "Interfaces Sensoriais Sem Toque", defendida pelo autor junto à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo na área de Comunicação e Semiótica, em 2009, além das primeiras obras das séries artísticas “Antigenous”, “Pontos G” e “Árvore dos Desejos”. A partir de 2014, Juliano Prado se especializou em tecnologias controladoras digitais e passou a desenvolver programações e interfaces artísticas com Paulo Teles e a atuar como desenvolvedor e coautor nas versões mais recentes destas séries.Google Scholar
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- As miras a laser foram instaladas com baixa potência e direções que não atingem os olhos das pessoas. Ainda assim, recomenda-se não aproximar os olhos dos orifícios dos quadros.Google Scholar
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- O israelita-americano Daniel Rosin despontou como renomado artista multimídia já nos anos 1990. As duas mais recentes obras “Cracked Mud” (2019) e Hyperalergic (2019) promovem uma fusão espectral entre espectador e obra. A primeira, com responsividades servo-motoras, e a segunda, com a “sombra” da imagem captada projetada em uma tela digital em fusão com fotografias. Mais informações em http://www.mutualart.com/ExternalArticle/Interactive-Art-Illuminates-Our-Relation/73344E22B3B12388?source_page=ArtistGoogle Scholar
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- A Obra “O Som do Mar” (2018) do artista boliviano Oscar “Ozzo” Ukumari, é uma peça interativa composta de uma rede de pescar com fios de nylon conectada a um sensor de toque e uma controladora, que emitem sonoridades que sugerem movimentos aquáticos e de bolhas a medida em que a “rede” é tocada. Mais informações em http://aei.art.br/residencias/o-som-do-mar/ último acesso em 21/07/2021.Google Scholar
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- O advento da comunicação pluridirecional coroado com as redes sociais, em paralelo com o avanço das tecnologias de aprendizado de máquina (machine learning), contribuíram de forma inequívoca para o avanço da desinformação viral junto à essas plataformas. Muitas provocaram recentes catástrofes sociais, políticas e econômicas mundo afora. Graças a este evento, uma pandemia, agora na esfera material e carnal, se alastrou pelo planeta e ainda persiste no momento desta escrita, graças à citada prévia contaminação de corações e mentes em muitos de nós.Google Scholar
Index Terms
- ANTIGENOUS 2.021 - CURRENT RESISTANCES
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